segunda-feira, 12 de julho de 2010

Primeira ação conjunta da Equipe BNE e Grêmio Estudantil!

Os alunos do Jornal/Rádio e Grêmio da escola promoveram dois dias de baile à fantasia, 21/06 Baile do Fundamental II e 24/06 Baile do Fundamental I com a participação dos professores. Esta foi uma ação das ações de combate ao Bullying e em prol da cultura da paz!

Vejam as fotos!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vamos cultivar a paz em nossos corações! Diga NÃO ao Bullying!

Na semana de 24 a 28 de maio, toda a escola parou para refletir sobre um assunto muito comum nas escolas, que está afetando o comportamento e o aprendizado daqueles que sofrem calados...

Bullying na escola!

As professoras da sala de leitura trabalharam com trechos do filme "Ponte para Terabítia". Em sala de aula todos os professores do ciclo I e II desenvolveram dinâmicas jogos e brincadeiras abordando os diferentes tipos de violência que ocorrem no interior da escola. A equipe de rádio e jornal e o grêmio estudantil fizeram diversos cartazes sobre bullying e cultura da paz e espalharam pela escola. Para fechar esta semana, realizaram uma roda viva formada por dois representantes de cada sala para realização de um debate com o objetivo de pensar em novas ações de combate ao bullying!

Vejam só alguns dos trabalhos...






Bullying na escola!

Esse foi o tema abordado na nossa primeira Roda Viva do ano de 2010 com representantes de todas as turmas do ciclo I e II onde assistimos trechos do filme Meninas Malvadas, debatemos o assunto e pensamos em estratégias para combater o Bullying na Escola. Ao final da atividade, foi realizada uma dinâmica para se identificar as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças para conhecermos melhor sobre este tipo de violência, identificando o bullying e como combatê-lo, sendo que cada representante de sala desenvolverá a mesma dinâmica em sua sala de aula envolvendo a todos os alunos que já estavam há uma semana participando de atividades desenvolvidas pelo grupo de professores a respeito do Bullying escolar. Os resultados serão discutidos na segunda Roda Viva que acontecerá em breve!


Todos juntos no combate à dengue!


Aluno repórter Adeilton, entrevista a bióloga Bronislawa Ciotek em 24/02/10 na sede da Coordenação de Vigilância em Saúde. A reportagem foi produzida com o objetivo de conscientizar os alunos sobre a importância de se eliminar os criadouros do mosquito Aedes Aegypti na escola, nas casas e em toda a comunidade.

domingo, 16 de maio de 2010

4ª Edição - Protagonismo na escola!



Assista o clipe de lançamento da 4ª edição...
Ouça a programação da Rádio BNE
Tema: Leitura


3ª Edição - Rádio BNE Muito mais prá você!






Assista o vídeo de lançamento da 3ª edição!

Ouça o nosso programa de rádio

Tema: Bullying

2ª Edição - Trocando idéias com "CE-LE-BRI-DA-DES!"


Assista o clipe de lançamento da 2ª edição!

Extra! Extra! Primeira edição!





Ações do Projeto

A RÁDIO E O JORNAL :

A veiculação da rádio e confecção do jornal na escola, incentivam o processo educativo, promovem a interdisciplinaridade e causam uma ruptura com as práticas escolares rotineiras, redefinindo o papel do educador e os métodos de ensino que ele utiliza, considerando outros fatores bastante relevantes nessa ação como, a prática real do trabalho em grupo e a experimentação de diversas maneiras para realizar a aprendizagem.
Criar e veicular os programas da rádio e as matérias do jornal, proporcionam novas formas de relacionamento entre professores e alunos e renovam as práticas pedagógicas. Além disso, para sua produção é exigida diferentes especialidades, que vai do planejar à locução, do editorial à reportagem, e envolvem as mais diversas áreas do conhecimento ligando-as ao serviço público, que é o de informar.
Assim, a tarefa da equipe de educomunicação é o de saber qual informação será dada e, em que circunstância.
O educando inserido no contexto destas mídias tem nestas, um espaço para comunicar e expressar os assuntos que o interessam, bem como veicular sua voz e caminhar para a descoberta da sua própria identidade, uma vez que, a utilização dos veículos de comunicação, valoriza a autonomia e a atuação na realidade, desenvolve as capacidades, leitora e escritora de forma crítica levando-o a perceber as diferenças entre opinião e notícia e da intencionalidade nas informações, que propõe a criação do hábito de pesquisar em fontes diversas e a sintetizar as idéias num texto, ato esse que reforça o espírito crítico.
Esses meios de comunicação na escola, não fazem parte apenas de uma cultura midiática que recebe a informação de forma passiva e sem questionar, mas trata-se de uma atitude crítica a seu respeito. Faz com que utilizemos a palavra como ferramenta à variedade de assuntos. Transforma-os em instrumentos de participação e fruto de um trabalho coletivo que envolve toda a comunidade escolar, incluindo os pais e moradores do entorno da escola, cumprindo assim, com uma das propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

O Projeto

JUSTIFICATIVA:
A sociedade atual caracteriza-se pela busca da informação e do conhecimento. Ler e escrever são peças fundamentais para sermos inseridos no contexto social. Daí vem o grande desafio dos educadores nos dias de hoje:
Como despertar o gosto dos educandos pela leitura e escrita de forma prazerosa, diante de tantas concorrências midiáticas que já fazem parte do universo deles, desde que nascem? Isto, sem causar traumas.
Considerando essa realidade, a proposta do projeto é trabalhar as competências: leitora e escritora, de forma diferenciada e fugindo dos moldes tradicionais, buscando textos em diversos gêneros e formatos para promover situações de aprendizagem significativa, onde percebam que a leitura e a escrita já fazem parte de suas vidas e que sejam vistas com naturalidade, mas de forma crítica e com participação transformadora na realidade em que vivem.

OBJETIVO GERAL:
Estimular o desenvolvimento das capacidades: leitora e escritora, utilizando os meios de comunicação como ferramentas pedagógicas numa metodologia para ensino-aprendizagem.

Observações:
1) Estamos considerando como ferramentas pedagógicas:
 o Rádio;
 a TV;
 a Internet (blog) e
 o Jornal (virtual e mural).

2) O projeto será norteado pelos quatro pilares apontados pela UNESCO, da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São eles:
 Aprender a conhecer;
 Aprender a fazer;
 Aprender a viver junto;
 Aprender a ser.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Criar um blog para divulgação do trabalho;
 Oferecer oficinas de comunicação e tecnologia no contraturno;
 Despertar interesse pela leitura e escrita de forma prazerosa;
 Oportunizar práticas de leitura e de escrita diferenciadas;
 Preparar atividades diversas que envolvam a leitura e a escrita;
 Estimular o uso da escrita como veículo de expressão de suas próprias idéias;
 Ampliar seus conhecimentos em relação à construção textual, através de diferentes gêneros literários e hipertextos;
 Diversificar os meios de incentivo a leitura, promovendo a motivação, o interesse e o prazer nessa atividade;
 Promover o discurso oral incentivando a melhora do repertório lingüístico;
 Desenvolver o conceito e a prática de uma ecologia integral;
 Contribuir para a construção de uma cultura de paz com o fortalecimento das relações pessoais e interpessoais;
 Incentivar a Paz como um caminho imprescindível para o desenvolvimento de uma Educação de qualidade;
 Promover experiências culturais e artísticas que estimulem a cultura de paz com a inclusão da família no trabalho escolar como forma de prevenção da violência e favorecer discussão dos temas transversais no currículo escolar em espaços dentro e fora da escola;
 Oportunizar ações que visam promover a autonomia e o protagonismo infanto-juvenil;
 Apurar o olhar para a descoberta do que não é dito;
 Aproximar a família da escola;
 Despertar o artista, escritor, radialista, DJ, jornalista, comentarista, desenhista, líder, observador e etc. que há dentro de cada um;
 Criar um espaço onde os alunos possam se expressar, deixar suas sugestões e reclamações, de forma democrática, dizer o que pensam ou o que sentem;
 Interação entre os alunos das diversas idades;
 Desenvolver a afetividade pela aproximação na forma de amizade;
 Atender por um canal aberto, no que for possível, às expectativas dos alunos e, não destes somente, mas de todos que usarem este meio para publicar sua mensagem;
 Detectar, através dos recados e mensagens dos alunos, qualquer tipo de anormalidade para que possamos orientar ou encaminhá-los naquilo que for preciso e possível;
 Produzir um correio interno divulgando, noticiando todos os acontecimentos relativos ao processo ensino-aprendizagem;
 Produzir textos críticos com base na análise feita em reflexões de vídeos, textos diversos, situações cotidianas, etc.

METODOLOGIA
 Implementação de seqüências didáticas (exploração, apropriação, reflexão, transformação);
 Construção de textos coletivos e individuais, Contextualização de textos, Relação entre texto e contexto, Discussões sobre aspectos dos textos: (textualidade, gramaticalidade, discursividade);
 A leitura como processo dialógico: Leituras, oralidade e dramatização. Ex. Sarau, apresentações, rodas de conversas, debates, entrevistas, releituras, etc.
 Exposições temáticas e Dinâmicas de Grupo;
 Pesquisas em portadores de textos diversos (impresso e virtual);
 Uso de recursos áudios-visuais;
 Uso de gráficos e tabelas;
 Atividades extraclasse.

INFRA-ESTRUTURA:

Recursos Humanos:
Equipe Técnica da Escola
Professores da Escola dentro das jornadas e aulas regulares
Arte Educador de ONG
Professores em JEX/TEX

Recursos Materiais:
 Multimídias: Som, Televisão, Computador com Internet, gravador, máquina Digital, microfone, Impressora, CD, DVD, extensões e cabos auxiliares;
 Papelaria: Papéis diversos, pincéis atômicos, canetas, lápis, fita crepe, dupla face, etc;

Recursos Físicos:
Sala de aula, outros espaços da escola, entorno e locais para vivências.

AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto se dará pela observação de todo o processo, da participação dos alunos nas atividades, na construção de textos coletivos e individuais e na mudança de comportamento do educando em relação ao outro e ao espaço escolar.
A avaliação busca o desenvolvimento da auto-regulação, tanto individual quanto grupal, que se faz possível nas conversas, onde através do diálogo, perceba-se gradativamente o envolvimento dos educandos que assumem a responsabilidade de se auto-avaliar. Neste sentido, o educador acompanha este processo de forma transparente, dialógica e interativa.
Os momentos das conversas são espaços criados onde todos podem participar, tendo momentos de falar e ser ouvido. É no diálogo que resolvemos os conflitos, fazemos intervenções, ampliamos nosso olhar sobre diversos assuntos, modificamos determinadas ações para melhor adequar as necessidades do projeto. O Diálogo é também uma das formas de avaliação escolar que propõe uma contextualização do que o aluno aprendeu e do que quer aprender, e sobre a utilidade dos conhecimentos para sua vida, são nestes momentos em que se podem evidenciar as potencialidades e dificuldades de cada um, procurando criar um ambiente de convivência permeado por relações horizontais entre educandos e educadores, onde permite o desenvolvimento da autonomia diante das demandas sociais, respeitando as necessidades de cada um e o ritmo individual, dentro de uma reciprocidade no coletivo de forma democrática.

BIBLIOGRAFIA:

 Lei 8069/90, Art. 4º, parágrafo único - Estatuto da Criança e do Adolescente;

 Lei nº 9.394/96, Dos princípios e fins da Educação, Art. 3º - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

 PCNs. Parâmetros Curriculares Nacionais.Temas Transversais/Secretaria de educação fundamental. – Brasília; MEC/SEF – 1998

 Levi, Shar. Projetos para um Planeta saudável: experimentos ambientais simples para crianças, São Paulo: Augustus, 1996;

 Capra, Fritjof. Alfabetização Ecológica: A educação das crianças para um mundo sustentável.São Paulo: Cultrix, 2006;

 Wolff, Janet. Redescobrir Ciências. São Paulo: FTD, 2005. (Coleção Redescobrir: Ciências);

 Scliar, Moacyr. Um olhar sobre a Saúde Pública. São Paulo: Scipione, 2003. (Coleção Palavra da gente);

 Coll, César e Ana Teberosky. Aprendendo Personagens. Conteúdos essenciais para o ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2000;

 Machado, José Nilson. Educação e Valores, São Paulo: Ed. Escrituras;

 Colombier, Claire e outros. A violência na escola, Ed. Summus;

 Aquino, Julio Groppa. Indisciplina na escola - Alternativas Teóricas e Práticas , Ed. Summus;

 __________ . Do cotidiano Escolar - Ensaios sobre a ética e seus avessos, Ed. Summus;

 Machado, Ana Maria – O Tesouro das Virtudes para Crianças, Ed. Nova Fronteira;

 Harris, Ray. Faça seu próprio Jornal. 4ª Edição. Campinas, SP: Papirus, 1995;

 Soares, Ismar de Oliveira (org). Caminhos da educomunicação, 2ª Edição. São Paulo: Editora Salesiana, 2003;

 Lampert, Ernani. Educação Brasileira: Desafios e Perspectivas para o Século XXI, 1ªEdição. Porto Alegre: Sulina, 2000. Texto: Escola e Meio Ambiente – Um intercâmbio produtivo, p. 75;

 Krausz, Mônica. Fazendo revista na escola. São Paulo: Editora Formato, 2002.

REVISTAS, FOLHETOS, PANFLETOS, CADERNOS, JORNAIS, ETC.
Jornal de São Miguel em notícias.Publicações de 2010;

Revista Ciência Hoje. Diversas

Secco, Patrícia Engel. O Voluntário da Saúde, Dengue nunca mais! São Paulo: Editora Educar, (Coleção Juca Brasileiro);

JORNAIS: Folha de São Paulo; O Estado de São Paulo; e outros.

VHS, DVD e CD

Kit Folclore: Mitos e Lendas Brasileiras. Inteligência Editorial;

Criança a Alma do Negócio, entre outros sobre consumismo;

Coleção “A cor da pele”, entre outros sobre preconceito racial;
Criança – Teste do Racismo;

Declaração Universal dos Direitos da Criança.

ACERVO DA Internet

www.plenarinho.gov.br;

www.wikipedia.org;

www.sosomataatlantica.org.br

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Educomunicação na prática pedagógica

A Educomunicação define-se como um conjunto de ações que visam integrar às práticas educativas ao uso das tecnologias de comunicação, observando a relação entre as mídias e a sociedade, e a partir da análise dessa observação, proporcionar aos educandos um processo de aprendizagem com o uso da imagem, do áudio e do material impresso, onde possam criar, recriar e ressignificar os conhecimentos e as informações que produzem sentidos na vida cotidiana, dando origem a novas práticas que irão fortalecer as inter-relações, transformar a escola em espaços educativos, interativos, abertos e democrático que potencializa a convivência de toda comunidade escolar. Os meios de comunicação, rádio, televisão, Internet e jornal tendem a atuar como facilitadores no processo de aprendizagem, estimulando a reflexão, a cooperação, o crescimento da auto-estima e do desenvolvimento da capacidade de expressão do Ser Humano tanto na sua individualidade como na coletividade.
O conceito de Educomunicação, visto desta maneira, é de uma gestão comunicativa e dialógica que irá se caracterizar por aguçar as contradições na construção dos saberes, que tem suas ações pautadas pela intencionalidade capaz de modificar a realidade em que se vive e promover a autonomia dos participantes desse processo, que ao realizarem um novo discurso, experimentam, na verdade, uma outra forma de convivência social que é fundamentada, antes de tudo, no profundo respeito a cada um dos seus integrantes, e esses por sua vez, compreendem que se os pensamentos e as decisões são individuais, os debates e as ações são sempre coletivos.
Neste sentido, os meios de comunicação possibilitam a transformação e renovação das relações e interações, num leque de inter-relações que vão além das fronteiras e que são alicerçados pela alegria e pela liberdade, que se traduzem em práticas de leituras críticas, participativas e construtivas, que só ocorrem quando o sujeito se sente tocado, envolvido e conectado, fazendo-o sentir-se parte do todo.
Dessa forma, levar a Educomunicação para a sala de aula, incentiva o diálogo como estratégia de resolver os conflitos existentes neste espaço e que em contra partida, promove a Cultura da Paz, que nada mais é do que “a paz em ação”, ou seja, desenvolver uma cultura que não aceita a violência de qualquer espécie (física, étnica, psicológica, etc.), e utiliza a palavra como um instrumento valioso para qualificar a convivência na diversidade, dando espaço ao diálogo, à argumentação e à cooperação que contribuem para o sentimento de solidariedade e alteridade, incentivando valores e atitudes em prol da Cultura da Paz.